A Fundação de Cultura e Esporte de Ponta Porã, através de seu Departamento de Cultura esteve reunido nesta segunda-feira, com o Presidente do Conselho Municipal de Cultura, Augusto Palermo.
Participaram da reunião o Diretor-Presidente da FUNCESPP, Adir Teixeira de Oliveira e o Diretor de Cultura, Eder Rubens, que trataram sobre as ações voltadas para fomentação da arte e cultura no ano de 2012, bem como o planejamento de eventos culturais em favor da memória da Figueira.
O Diretor-Presidente da FUNCESPP, Adir Teixeira lembrou que a Figueira é um símbolo tombado como patrimônio histórico, e o município cresceu ao seu entorno e por motivos da forte chuva no final de 2011, sucumbiu vindo a ser derrubado.
“Enquanto gestor público de cultura, logo que soubemos que a Figueira havia caído em virtude da chuva, tomamos as providencias necessárias, informando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por meio de oficio e análise de nossa técnica ambiental” explicou Adir, ressaltando que “a medida é necessária, já que a Figueira é um patrimônio tombado pela Lei Municipal, obedecendo normas e legislação legais”.
Buscando preservar a memória da Figueira que possui uma forte ligação com o desenvolvimento sócio-cultural de Ponta Porã, a FUNCESPP e o Conselho Municipal de Cultura, planejam realizar eventos culturais que envolvam os diversos segmentos de arte e cultura: literatura, audiovisual, arte cênica, música, artesanato e artes plásticas, para produção de material tendo como tema principal a Figueira.
“Vamos convocar uma reunião com os membros do Conselho de Cultura e representantes dos segmentos de arte e cultura, para definirmos o evento cultural, que possibilitará a divulgação das manifestações culturais e a preservação da memória da nossa Figueira” disse Augusto Palermo.
O Diretor de Cultura da FUNCESPP, Eder Rubens destacou a importância da preservação da memória da Figueira como forma de fomentar os segmentos culturais e alertar a população para importância de zelar pelos símbolos históricos de Ponta Porã.
“Vivemos em uma sociedade que não tem como hábito preservar sua riqueza histórica.É lamentável.Compete aos gestores de arte e cultura, criar ações voltados para o despertar desta prática muito comum em paises evoluídos” salientou Eder Rubens.
Ele lembrou ainda que preservar a memória do patrimônio histórico de um povo, é respeitar os costumes e tradição de uma comunidade, contribuindo para construção de uma sociedade comprometida com sua história.
O evento voltado para preservação da memória da Figueira, deverá fazer parte da programação cultural do Centenário de Ponta Porã, que vem sendo elaborada por uma comissão formada por representantes do Executivo e de Instituições de Ensino, Clubes de Serviços, ONG’s e Instituições Religiosas.
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